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16 Dias de Ativismo

Em 1991, mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (Center for Women’s Global Leadership – CWGL), iniciaram a Campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo.

O período escolhido para a Campanha é bastante simbólico, já que se inicia no dia 25 de novembro – declarado como o dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres – e finaliza no dia 10 de dezembro – dia Internacional dos Direitos Humanos. Desta forma, é feita uma vinculação entre a luta pela não violência contra as mulheres e a defesa dos direitos humanos.

Hoje, cerca de 150 países desenvolvem esta Campanha.  No Brasil, a campanha é realizada desde 2003 por meio de ações de mobilização e esclarecimento sobre o tema. No país, o início da Campanha foi antecipado para o dia 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra – pelo reconhecimento da opressão e discriminação históricas contra a população negra e, especialmente, as mulheres negras brasileiras que são as principais vítimas da violência de gênero.

 

Uma das ações mais significativas da campanha acontece no dia 06 de dezembro, proclamado como Dia da Mobilização de Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher.  Esse dia lembra o massacre de 14 mulheres, estudantes de engenharia da Escola Politécnica de Montreal – Canadá, praticado, em 1989, por um homem que discordava que mulheres pudessem ter acesso a cursos de engenharia.  Nessa data, são distribuídos laços brancos aos homens, para que, ao aceitar usá-los, eles se posicionem contra todas as formas de violência contra a mulher.  Esta ação ficou conhecida como Campanha Mundial do Laço Branco, à qual o BNDES aderiu e tem participando distribuindo o laço branco aos seus empregados.

Fonte: www.cacapava.sp.gov.br

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