Trazendo segurança e proteção aos filhos dos ambulantes e catadores de recicláveis, durante o Carnaval de Salvador, os Centros de Convivência Provisório, disponibilizados pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), atingiram o limite programado de crianças e adolescentes.
Com uma extensa programação pedagógica, seis refeições diárias, assistência social e psicológica, a iniciativa da Prefeitura de Salvador, muito mais do que combater o trabalho infantil e a exploração sexual, age como instrumento de proteção preventiva integral, evitando que estes fiquem expostos durante os festejos, enquanto os pais trabalham.
“O sentimento é de dever cumprido, dentre essas 400 crianças, que hoje ocupam as quatro Casas de Acolhimento Provisório, a maior parte veio por meio de demanda espontânea, isso significa que o trabalho de conscientização da SPMJ, feito durante todo o ano, tem surtido efeito nos pais, resultando na adesão voluntária”, enfatiza a secretária Rogéria Santos.
As crianças e adolescentes, de 0 a 17 anos, poderiam permanecer nas unidades, localizadas em Amaralina, Barris, Nazaré e Jardim Apipema, até a quarta-feira de cinzas. A medida que os pais retiravam seus filhos, iam surgindo vagas no decorrer do período, possibilitando a entrada de mais crianças.
Texto: Isabel Tavares (DRT 5261/BA)
Foto: Tiago Oliveira
